terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vacina da Malária

 
Cientistas norte-americanos estão a um passo de descobrir 
a vacina para a malária. Na última semana, produziu-se em uma 
proteína que atua no sistema imunológico do indivíduo, estimulando 
as defesas naturais do próprio corpo. Segundo a Organização Mundial 
de Saúde, a malária é a causa da morte de mais de 1 milhão de pessoas por ano.







A descoberta da nova vacina foi feita por cientistas do Exército dos 
Estados Unidos. Para experimentação, ela foi aplicada em 28 voluntários 
durante meses. No início deste mês, eles foram infectados pelo 
protozoário Plasmodium. No Brasil, 85% das contaminações 
são por Plasmodium Vivax.
A dificuldade em encontrar uma vacina eficaz para a malária 
está no fato de o parasita possuir alta taxa de modificação de 
seu material genético. Rapidamente, ele se adapta aos seres 
humanos em que é hospedado.

CURIOSIDADE

Los Angeles, EUA: Bebé com gémeo parasita operado com êxito

«Bebé nepalês que nasceu com parte do corpo de um gémeo agarrado 
ao seu estômago submetido a cirurgia inédita em Los Angeles.


Ao ver Rishabh Ghimire a brincar alegremente com os dois 
irmãos mais velhos, ninguém imagina os problemas que este 
bebé nepalês, de 22 meses, já teve que enfrentar.

De acordo com o jornal britânico "The Sun", Rishabh nasceu 
com um gémeo parasita apenas meio-formado, agarrado 
ao seu estômago, que se alimentava do seu sangue e, 
por isso, colocava a sua vida em risco. Mas graças a uma
intervenção cirúrgica inédita, no início deste ano, 
o bebé encontra-se agora bem de saúde.

Rishabh nasceu em Janeiro do ano passado e é o filho 
mais novo de Rishi e de Januka. Nasceu com parte do 
corpo de um gémeo agarrado ao seu estômago. 
Esse corpo tinha os dois braços e as duas pernas 
completamente formados, mas não tinha cabeça.

O Octoboy, como passou a ser conhecido, é uma 
das cerca de 200 mil crianças que todos os anos 
nasceu com esta malformação. Esta ocorre quando 
os gémeos têm dificuldades em separar-se no útero
e o mais fraco continua agarrado ao irmão, 
alimentando-se do seu sangue. Caso não fosse sujeito 
a uma intervenção cirúrgica, este bebé teria morrido.

Num documentário televisivo, onde a história de 
Rishabh é contada, vê-se Januka, a mãe, a cuidar 
do filho antes da operação. "Ele é o meu pequeno rei, 
mas ele não pode comer e está sempre a chorar", lamenta. 
"Ele é muito magro e está doente dia e noite. 
Quando o vi pela primeira vez, não sabia o que pensar. 
Estávamos confusos porque nunca tinhamos 
visto ou ouvido falar de algo assim", confessa.

Alguns aldeões acreditavam que Rishabh era a 
reencarnação de Vishnu, uma deusa hindu que 
tem quatro braços e quatro pernas. 

Outros diziam que Januka era uma bruxa ou a mãe de um fantasma vivo.

Após a emissão deste documentário, a associação Mending Kids International, 
liderada pelo cirurgião-pediatra americano James Stein, 
ofereceu-se para realizar a intervenção cirúrgica 
no Hospital Pediátrico de Los Angeles, nos EUA.

Stein visitou a família de Rishabh no Nepal e a operação ficou marcada
para o início deste ano. 
Na altura, o médico explicou que o bebé não estava 
a crescer normalmente e que algo poderia correr mal durante a cirurgia.

Um exame realizado previamente no Nepal mostrou 
que o gémeo parasita não tinha cérebro, coração ou órgãos internos 
próprios, apenas o fígado era partilhado com Rishabh.

Durante cinco horas, uma equipa de 10 elementos 
esteve ocupada a separar cuidadosamente 
os dois corpos, com sucesso. Depois de 10 dias em observação, 
Rishabh pôde ir para casa com a família. 
Uma vez que já estava livre do irmão-parasita, 
o bebé pôde gatinhar pela primeira vez.»


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Surto de Calazar em Sergipe Apavora População

A Leishmaniose Visceral, também chamada de Calazar, se espalha em Sergipe, especificamente em Aracaju, resultando na morte de animais e pessoas. Dados apresentados pela coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES) mostram que os casos estão distribuídos pelo estado. Até agora são 93 casos, alguns ainda em investigação, mas 62 estão confirmados. Desse total, 52 evoluíram para a cura, três pacientes abandonaram o tratamento e quatro pessoas morreram – um óbito em Aracaju e Estância e dois em Tobias Barreto. No ano passado, Sergipe re gistrou 71 casos e três óbitos – dois em Aracaju e um em Santa Luzia do Itanhy.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Aracaju, está lotado de cães para serem eliminados porque estão infectados pelo inseto flebótomo – vetor da doença. A eutanásia (prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista, no caso o médico ve terinário) era realizada duas vezes na semana (quarta e sexta), mas agora acontece três vezes devido à quantidade de cães doentes.
Este ano, o Centro de Controle de Zoonose identificou 469 casos de Leishmaniose Visceral canina em Aracaju, mas apenas 178 animais infectados foram eliminados. Isso porque o dono se recusa entregar o cão. No ano passado, foram diagnosticados 359 casos de Calazar, sendo 197 cães eutanasiados.

Alunos da UFRN de Santa Cruz promovem Feira de Parasitologia



Alunos do terceiro período de Enfermagem da UFRN de Santa Cruz realizaram na última quinta-feira (25/11) a II Feira de Parasitologia. O evento que contou com a participação de cerca de 40 alunos teve o objetivo de informar sobre os parasitas que podem ser encontrados na região do Trairí, suas doenças e formas de prevenção. As atividades fazem parte da disciplina Interações microbianas, parasitarias e imunológicas, ministrada pelos professores Dany Kramer e Débora Aloíse.
Durante toda a tarde alunos do Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas de Santa Cruz participaram de atividades interativas divididas em quatro ambientes decorados com os temas Piolho, bicho de pé, Toxoplasmose (Doença do gato), Ameba, Giardia, Lombriga e Doença de Chagas.

Para a professora Débora Aloíse, a atividade foi desenvolvida a partir do comportamento dos alunos do curso. “Vimos que tanto na comunidade quanto os alunos não sabiam de informações básicas de prevenção, daí propomos essa atividade que ajuda na fixação e prevenção”, comenta.


Para a professora Débora Aloíse, a atividade foi desenvolvida a partir do comportamento dos alunos do curso. “Vimos que tanto na comunidade quanto os alunos não sabiam de informações básicas de prevenção, daí propomos essa atividade que ajuda na fixação e prevenção”, comenta.
Para envolver ainda mais a comunidade, os alunos criaram jogos, transformaram salas de aula em casas de taipa, lanchonete e numacabeça gigante, e também se caracterizaram de gatos, amebas e piolhos, como foi o caso da aluna Fabíola Chayenne que a atividade é importante pois “ajuda a fixar o conteúdo ao mesmo tempo que transmite os conhecimentos à comunidade de uma forma prática, dinâmica e eficaz”.

Todas as atividades são avaliadas por ex-alunos da disciplina que também apresentaram trabalhos similares no semestre passado. 

domingo, 28 de novembro de 2010

Ultimas Notícias

Empresário brasileiro cria kit de diagnóstico barato e obtém reconhecimento da Organização Mundial da Saúde
Paratest reduz os 12 passos de um exame parasitológico de fezes para apenas um; anualmente são comercializados 2 milhões de unidades do produto por ano.

José Carlos Lapenna, 54 anos, formou-se em direito, mas foi no setor da saúde que obteve sucesso como empreendedor. O produto que o levou ao reconhecimento internacional foi um kit de diagnóstico parasitológico de fezes barato e eficiente, lançado em 2004, junto com sua empresa, a Diagnostek, de Itu (SP).

O projeto para seu produto, porém, começou a tomar forma bem antes, em 1985. “Eu era dono de um laboratório de análises clínicas e, na época, fui procurado por um médico que tinha uma ideia para um produto. Era uma versão incipiente do Paratest”, conta Lapenna. “Eu me interessei porque o kit proporcionaria a análise sem contato com as fezes e sem mau cheiro. Negociei com o médico e desenvolvi o projeto.”

Para chegar ao modelo final, foram necessários 22 anos de estudos e pesquisas, com alguns percalços no caminho. No início, o material necessário para a produção tornava o kit muito caro. Foi apenas em 2005, quando Lapenna vendeu sua parte no laboratório e abriu a Diagnostek, que o Paratest começou a ser comercializado. Ao todo, o empresário investiu R$ 2 milhões na fábrica de 1.800 m², nas máquinas e na produção inicial do kit. “Para lançar um produto na área de saúde você precisa apresentar provas fortes de que ele é de qualidade. E esse foi um dos passos difíceis”, afirma o empresário. “Precisávamos contar com pessoas de laboratórios de referência para testar o produto e nos dar o aval. Levou dois a três anos para que as pessoas ficassem seguras do produto. Mas esse período foi essencial para amadurecer e aperfeiçoar o kit.”

O Paratest possibilita diminuir o número de passos necessários para a realização de um exames de fezes. As 12 etapas dos procedimentos convencionais são reduzidas para somente uma. A estrutura compacta do kit permite ainda realizar os testes em locais remotos, e seu custo fica em torno de US$ 1. O produto foi considerado pela Organização Mundial da Saúde uma das oito tecnologias inovadoras disponíveis no mercado mundial, já que é acessível e adequado para uso em países de baixa renda.

Atualmente, a Diagnostek comercializa em média 2 milhões de kits por ano, com 1.500 clientes cadastrados. Até o fim de 2011, Lapenna espera aumentar esse total para 5 milhões de unidades.

MEDICAMENTOS EXIGEM CUIDADOS NO ARMAZENAMENTO

Cortar comprimidos, abrir cápsulas e não armazenar corretamente os medicamentos, além de descartá-los de maneira inadequada, podem trazer sérios danos à saúde e ao meio ambiente. , não se deve partir comprimidos ou abrir cápsulas, não só porque o usuário nunca poderá ter certeza na quantidade de medicamento que será ingerido, mas também porque existem muitos produtos de "liberação sustentada", ou seja, que liberam aos poucos as substâncias no organismo, às vezes até durante um dia inteiro. "Esses tipos de produtos jamais devem ser partidos, abertos e muito menos triturados ou mastigados, pois a absorção de maneira inadequada pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. No caso de comprimidos sulcados, esta prática deve ser feita somente com o aval do médico". Um outro alerta é em relação ao reaproveitamento de medicamentos já abertos ou por outro membro da família ou em ocasião de recorrência da doença no mesmo paciente. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa irá funcionar. Eles devem ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar". Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão". A última orientação fica por conta do local adequado para armazenar medicamentos em cada. "Muita gente guarda remédios no banheiro. É o pior lugar da casa, pois os medicamentos devem ser guardados em local arejado, longe da umidade".


Novo fármaco para malária
Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos)da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está desenvolvendo um novo produto farmacêutico para combater a malária.

O sal híbrido Mefas é um insumo farmacêutico ativo (IFA)resultante da combinação de duas substâncias: artesunato emefloquina. O novo fármaco está sendo desenvolvido em colaboração com o Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR)em Minas Gerais.

Atualmente, o Farmanguinhos produz o ASMQ, formulação em dose fixa combinada de artesunato e mefloquina, que é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento da malária.

Segundo a Fiocruz, o Mefas é mais eficaz contra a malária do que os medicamentos artesunato e mefloquina, tanto usados separadamente como sob a forma do ASMQ.

Outra vantagem é que o novo fármaco causa menos efeitos colaterais – o sal híbrido não apresentou toxicidade mesmo quando utilizado em dose 100 vezes superior à necessária. Nos testes feitos em animais, o Mefas conseguiu curar a malária com metade da dose do ASMQ.

A Fiocruz já começou a realizar o estudo comparativo da biodisponibilidade, teste que avalia o grau de absorção da substância pelo organismo e sua disponibilidade no local de ação.

O próximo passo será encontrar um parceiro (empresa farmacêutica ou entidade financiadora internacional) que viabilize a realização dos estudos finais para se chegar ao produto registrado.

Após essa etapa, o fármaco será disponibilizado à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e a outros países endêmicos, tal como ocorre com o ASMQ.

Vídeos








sábado, 27 de novembro de 2010

Nossa Turma..







Protozoários




Reino Protista: pertencem a esse Reino os protozoários e as algas.

Protozoários: são seres vivos unicelulares, habitam os mais variados tipos de ambientes, podendo viver livremente na natureza. Outros adotam vida parasitária ou mantêm relações harmoniosas, vivendo em mutualismo ou comensalismo com outras espécies.
São causadores de diversas doenças nos seres humanos.

Nutrição: são heterótrofos por ingestão quando ingerem outros seres vivos, ou por absorção, quando absorvem moléculas orgânicas do meio em que vivem.

Respiração: A respiração dos protozoários é predominantemente aeróbia. ocorrendo difusão direta dos gases em toda a superfície celular. Alguns protozoários parasitas que habitam o intestino de vertebrados realizam respiração anaeróbia, pois a concentração de oxigênio nestes ambientes é baixa.

Reprodução:

Assexuada
•Divisão binária ou cissiparidade
•Brotamento ou gemulação
•Endogenia: formação de duas ou mais células-filhas por brotamento.

Sexuada:
•Conjugação: União temporária de dois indíviduos, com troca mutua de materiais nucleares.
•Singamia ou fecundação: União de microgameta formando o ovo ou zigoto.


Classificação: dependendo do mecanismo de locomoção, os protozoários são classificados em quatro filos:

•Rizpode: também chamado de "sarcodíneo", são protozoários que se movimentam através de expansões do citoplasma denominadas "pseudópodes". A função dos pseudópodes, além da locomoção, é de captura de alimentos. As amebas são o exemplo mais comum dessa classe.  

Flagelado ou Mastigóforo: protozoário que apresenta um ou mais flagelos, com função de locomoção e captura de alimentos em meio líquido. Muitos flagelados têm vida livre, outros são parasitas do sangue e do tubo digestivo de vertebrados e invertebrados; outros ainda vivem em mutualismo.
Os representantes mais comuns dos flagelos são: Giárdia e Trypanosoma.



Giárdia



Leishmania

Ciliado: protozoário que se locomove e captura alimentos por meio de cílios. São poucas as espécies parasitas. A grande maioria é de vida livre. Um exemplo comum é a Paramecium.






Esporozoário: caracteriza-se por não possuir órgão de locomoção e todas as espécies serem parasitas. Possui esse nome porque forma esporos no seu ciclo de vida. Um dos exemplos mais comuns é o Plasmodium, causador da malária. 


Plasmodium



Helmintos e Artrópodes

Reino Animalia ou Metazoa.

Todos os helmintos e artrópodes fazem parte do reino animal. Todos desse reino são eucariontes, pluricelulares,, heterotróficos e possuem tecidos corporais bem definidos.
Os filos de interesse da parasitologia são:
•Platelmintos
•Nemaltemintos 
•Artrópodes.

Filo dos Platelmintos:

Os platelmintos podem ter vida livre, sendo encontrados na água doce e salgada ou em terra úmida. Muitos são parasitas, causando doenças no homem e em outros animais. Entre as espécies de vida livre encontra-se a planaria, que vive em rios, lagoas, fontes e locais úmidos.
Entre as formas parasitas destacam-se o esquistossomo e a solitária.

Esquistossomo


Solitária

Classes dos Platelmintos:

•Turbelária: Inclui cerca de 300 espécies, distribuidas por ambientes terrestres, marinhos e de água doce. As planárias são em geral animais de pequena dimensão, mas algumas espécies atingem 60 cm de comprimento. A maioria das espécies é carnívora ou necrófaga. 
O corpo das planárias está coberto por uma epiderme composta de células ciliadas com função sensorial e de locomoção. Exemplo: Schistosoma mansoni.

•Cestoda: É uma classe que se caracteriza pela ausência do sistema digestório. Os alimentos são absorvidos pela pele que tem revestimento semelhante aos dos trematódeos. Todos os representantes desta classe são parasitas internos.
Os adultos habitam o intestino de vertebrados, enquanto as larvas instalam-se em outros hospedeiros. Possuem o corpo dividido em três regiões: escólex, colo e estróbilo.
Exemplo: Tênia.
Os platelmintos em geral tem corpo achatado no sentido dorso-ventral. Os parasitas, para garantir a fixação nos hospedeiros, possuem ganchos de quitina e ventosas. 

Reprodução dos Platelmintos: São seres dotados de grande capacidade regenerativa, sendo mesmo possível obter indivíduos complexosao cortar-se transversalmente em dois ou mais pedaços. Os platelmintos são geralmente hermafroditas e possuem um sistema reprodutor complexo; a fecundação é normalmente cruzada (cópula); o desenvolvimento é direto, sem larvas nas espécies de vida livre, e indireto, com larvas, nos parasitas; no Schistosoma, macho e fêmea são morfologicamente diferentes; as tênias são hermafroditas e assim podem auto fecundar-se originando a formação de anéis ou proglotes grávidos, que contém os ovos fecundados. Cada ovo contém um embrião que se desenvolverá em larva.

Filo dos Nematelmintos

Os nematelmintos podem ter vida livre ou ser parasita. Os de vida livre podem ser encontrados na água, no solo, no barro, na areia da praia, no fundo de lagos e rios. As espécies parasitas vivem no organismo de outros seres. No homem, vivem no intestino. O representante mais conhecido é a lombriga, mas existem outros representantes de interesse parasitológico.
Os nematelmintos são vermes dotados de corpo cilíndrico e alongado, não segmentado eafilado nas extremidades. Apresentam uma simetria bilateral. Seu tamanho varia bastante; algumas espécies são microscópicas eoutras podem chegar a vários centímetros,como a Ascaris lumbricoides .

Reprodução dos Nematelmintos 

Todos os nematelmintos tem sexo separado e são dióicos. Nota-se um pequenos grau de diformismo sexual. Existem diferença de tamanho entre os machos e as fêmeas.
O macho deposita seu material genético no poro genital da fêmea. Os gametas do macho são liberados pelo ânus, pois não possuem poro genital.
A fecundação ocorre no corpo da fêmea. Depois da fecundação, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com casca resistente. Depois da fecundação, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com casca resistente.Muitas espécies eliminam os ovos para o ambiente, ocorrerão as primeiras divisões e o ovo se tornará embrionado. Ele passará por vários estágios larvais. A larva que sai do ovo se chama larva rabditóide. Depois de passar por algumas substituíções de sua cutícula, ela se transforma em larva filarióide e, depois no adulto.

Filo dos Artrópodes

Contém a maioria dos animais conhecidos, aproximadamente 1.000.000 de espécies, sendo muitas delas extremamente abundantes em número de indivíduos. O filo é um dos mais importante ecologicamente, pois domina os ecossistemas terrestres e aquáticos em número de espécies ou indivíduos ou em ambos. 
O corpo é segmentado externamente em  graus diversos e as extremidades pares são articulares, sendo diferentes em forma e função. São revestidos por um exoesqueleto de quitina. Seu sistema nervoso, olhos e ou orgãos sensitivos são proporcionalmente grandes e bem desenvolvidos. Este é o único grande filo de invertebrados com membros adaptados à vida terrestre, independentemente de ambientes úmidos, além de que os insetos são os únicos invertebrados capazes de voar. As diversas espécies são adaptadas a vida no ar, na terra, no solo e em água doce, salobra e salgada. Sua simetria é bilateral, apresentam sistema circulatório lacunar, respiram por brânquias, traquéias, pulmões ou pela superfície do corpo.
Têm glândulas especiais de excreção e sistema nervoso com glânglios dorsais. Os sexos são geralmente separados em macho e fêmea e a fecundação é geralmente interna, podem ser ovíparos e ovovivíparos, geralmente apresentam estágio de larva e sofrem matamorfose.





Principais Doenças Causadas por Protozoários

Disenteria Amebiana ou Amebíase:

Os cistos de Entamoeba histolytica sãos eliminados com as fezes humanas eresistem por longo tempo no ambiente.
Em água, podem sobreviver por até um mês.
Quando os cistos são ingeridos, passam pelo estômago e pelas primeiras porções do intestino sem se alterar.
São rompidos pela ação dassecreções digestivas dos últimos trechos do intestino delgado, edeles emergem as amebas ativas, que se instalam no intestino delgado, e deles emergem as amebas ativas, que se instalam no intestino grosso.
O ser humano é a única fonte dos cistos da ameba.
A transmissão pode ser direta, de pessoa a pessoa, por mãos sujas.
Também pode acontecer indiretamente, por meio de contaminação, por fezes, da água para consumo ou para lavar verduras, contaminação de alimentos pelas mãos de manipuladores, veiculação dos cistos por insetos(moscas e baratas).








Giardíase


A giardíase, também conhecida por lambliose, é uma infecção intestinal causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia. Ele pode se apresentar em forma de cisto ou trofozoíto, sendo que a primeira é a responsável por causar diarreia crônica com cheiro forte, fraqueza e cólicas abdominais no hospedeiro (cão, gato, gado, roedores, ser humano, dentre outros), graças às toxinas que libera. Essas manifestações podem gerar um quadro de deficiência vitamínica e mineral e, em crianças, pode causar a morte, caso não sejam tratadas. 
Ocorre em todo o mundo, mas é mais frequente em regiões onde as condições sanitárias e de higiene são precárias. 
Os protozoários são transmitidos pela ingestão dos cistos oriundos das fezes de indivíduo contaminado, podendo estar presentes na água, alimento ou mesmo nas mãos e objetos que entraram em contato com ela. Moscas e baratas podem transportá-los. No estômago, dão origem aos trofozoítos. Esses colonizam o intestino delgado, se reproduzem e seus descendentes, após sofrerem processo de encistamento, são liberados para o exterior do hospedeiro, quando este defecar. Operíodo de incubação é entre uma e quatro semanas e a infecção pode ser assintomática
diagnóstico é feito via exame de fezes ou, em casos raros, biópsia de material duodenal. A prevenção  é feita adotando-se hábitos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; higienizar os alimentos antes do consumo e cura dos doentes. Vale lembrar que o cloro não mata os cistos e que, portanto, alimentos ou água tratados unicamente com cloro não impedem a infecção por este protozoário. 
tratamento pode ser feito com uso de fármacos receitados pelo médico. Adultos que têm contato mais próximo com crianças e pessoas que trabalham no setor alimentício devem se afastar de suas funções até a cura total. 
 










Tricomoníase



A tricomoníase é causada por um protozoário parasita chamado Trichomonas vaginalis. A vagina é o local mais comum para essa infecção em mulheres, e a uretra (canal da urina) em homens. 
O parasita é transmitido através do contato do pênis com a vagina ou vulva com vulva (área genital externa à vagina) com uma pessoa infectada. 
Mulheres podem contrair tricomoníase de homens ou mulheres, porém homens geralmente só a contraem de mulheres infectadas.
A tricomoníase  geralmente pode ser curada com remédios sob prescrição médica.
A maneira mais segura de evitar doenças sexualmente transmissíveis, como a tricomoníase, é ter uma relação monogâmica com um parceiro que foi testado e sabe-se não estar infectado. O preservativo masculino, usado corretamente e de forma consistente, pode reduzir o risco de transmissão da tricomoníase.





Leishmaniose Visceral ou Calazar

Afeta seres humanos, cães e raposas. A doença é veiculada pela picada do mosquito do gênero Lutzomyia. Provoca febre, ascite, hepatomegalia, esplenomegalia, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias. É muito mais grave que a leishmaniose cutâneo-mucosa, mas felizmente é muito mais rara, na proporção de 1 para 20 casos notificados no Brasil.
A melhor forma de se prevenir contra esta doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes quando estiver em matas, etc.
Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanhamento médico, pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a óbito. 




Toxoplasmose


A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo Toxoplasma gondii, protozoário que pode se manifestar de forma assintomática na maioria dos casos, até mesmo sem causar nenhum dano, caso o hospedeiro não esteja com seu sistema imunitário comprometido. 

Este microorganismo é parasita intracelular, principalmente de células do sistema nervoso e muscular de animais endotérmicos - inclusive cães, gatos, coelhos, lebres, aves, suínos, gados, ratos e cobaias. 

Sua reprodução pode ser assexuada, dando origem a zoitos que, após sucessivas divisões, se tornam merozoítos, infectando novas células, inclusive as de defesa; ou sexuada (gametogônica), no intestino do hospedeiro, dando origem aos oocistos. Oocistos podem ser eliminados no ambiente pelas fezes, podendo infectar outros animais – inclusive os humanos. Esta última forma de reprodução ocorre, predominantemente, em felinos. 
A ingestão da carne crua ou malcozida de animais infectados é outra forma de se adquirir a toxoplasmose, já que estes possuem em seus músculos formas residuais infectantes do parasita. 
Apenas 10% das pessoas imunologicamente preservadas apresentam sintomas, sendo o principal a presença de ínguas, geralmente no pescoço. Febre, dores musculares e articulares, comprometimento da visão, dor de cabeça e garganta e manchas pequenas e vermelhas pelo corpo podem ser outros sinais da Toxoplasmose.

Inflamação da retina (corioretinite), apresentando conjuntivite, hemorragias oculares, embaçamento da visão, dentre outros sintomas, pode ocorrer, principalmente, em crianças - nos seus primeiros dez anos de vida. A doença pode ser transmitida pela mãe no período fetal (toxoplasmose congênita). 
Esta doença permanece latente após certo tempo de infecção podendo, mesmo que raramente, ressurgir em situações de baixa imunidade.
Para diagnosticar a doença, exames de sangue são necessários. Mulheres gestantes ou que pretendem engravidar devem fazê-los, a fim de evitar outras complicações, como aborto, crescimento retardado do feto, nascimento prematuro e malformações. 
Cuidados relacionados à ingestão de carne e contato direto com animais, principalmente felinos, são necessários para evitar estes protozoários. Lavar com água corrente os vegetais antes de comê-los é, também, uma medida necessária. 



Doença do Sono


Doença parasitária infecciosa transmitida pela mosca tsé-tsé e caracterizada por inflamação no cerébro e cobertura cerebral das meninges.
A doença do sono é também chamada de tripanossomíase africana humana. É causada por um protozoário Trypanosoma brucei que possui duas sub espécies, Trypanosoma brucei rhodesiense e Trypanosoma brucei gambiense. A primeira causa uma forma mais aguda da doença. Os vetores são as moscas Glossina morsitanes e Glossina palpalis respectivamente, que por meio de picadas transmite o parasita. Essas moscas são conhecidas como tsé-tsé.
Essa doença é parasitária e está isolada no continente africano, por isso, em outros locais é pouco conhecido. Além disso, as pessoas mais afetadas são aquelas que vivem em zonas rurais onde a reprodução dos insetos e o convívio destes com o homem é mais frequente. Afeta principalmente os mais pobres, causa prejuízos econômicos, atraso no desenvolvimento intelectual e miséria social.
Febre, lesões cutâneas, nas víceras, dor nas articulações, meningoencefalite, confusão mental, perturbações neurológicas, como perda da coordenação e sonolência são comuns a depender do estágio em que a pessoa se encontra. Também são verificados fadiga, dor de cabeça einchaço dos nódulos linfáticos. Inicialmente a doença não causa sintomas. Se não tratada leva o enfermo a óbito.
O tratamento é caro e difícil, mas deve ser efetuado após análise médica. O tratamento do gado, que muitas vezes serve como reservatório, o acompanhamento das pessoas em zonas de risco, o combate à mosca tsé-tsé e a união dos diferentes profissionais para uma ação mais efetiva no controle da doença são medidas profiláticas que auxiliam na futura erradicação da doença.