terça-feira, 30 de novembro de 2010

Vacina da Malária

 
Cientistas norte-americanos estão a um passo de descobrir 
a vacina para a malária. Na última semana, produziu-se em uma 
proteína que atua no sistema imunológico do indivíduo, estimulando 
as defesas naturais do próprio corpo. Segundo a Organização Mundial 
de Saúde, a malária é a causa da morte de mais de 1 milhão de pessoas por ano.







A descoberta da nova vacina foi feita por cientistas do Exército dos 
Estados Unidos. Para experimentação, ela foi aplicada em 28 voluntários 
durante meses. No início deste mês, eles foram infectados pelo 
protozoário Plasmodium. No Brasil, 85% das contaminações 
são por Plasmodium Vivax.
A dificuldade em encontrar uma vacina eficaz para a malária 
está no fato de o parasita possuir alta taxa de modificação de 
seu material genético. Rapidamente, ele se adapta aos seres 
humanos em que é hospedado.

CURIOSIDADE

Los Angeles, EUA: Bebé com gémeo parasita operado com êxito

«Bebé nepalês que nasceu com parte do corpo de um gémeo agarrado 
ao seu estômago submetido a cirurgia inédita em Los Angeles.


Ao ver Rishabh Ghimire a brincar alegremente com os dois 
irmãos mais velhos, ninguém imagina os problemas que este 
bebé nepalês, de 22 meses, já teve que enfrentar.

De acordo com o jornal britânico "The Sun", Rishabh nasceu 
com um gémeo parasita apenas meio-formado, agarrado 
ao seu estômago, que se alimentava do seu sangue e, 
por isso, colocava a sua vida em risco. Mas graças a uma
intervenção cirúrgica inédita, no início deste ano, 
o bebé encontra-se agora bem de saúde.

Rishabh nasceu em Janeiro do ano passado e é o filho 
mais novo de Rishi e de Januka. Nasceu com parte do 
corpo de um gémeo agarrado ao seu estômago. 
Esse corpo tinha os dois braços e as duas pernas 
completamente formados, mas não tinha cabeça.

O Octoboy, como passou a ser conhecido, é uma 
das cerca de 200 mil crianças que todos os anos 
nasceu com esta malformação. Esta ocorre quando 
os gémeos têm dificuldades em separar-se no útero
e o mais fraco continua agarrado ao irmão, 
alimentando-se do seu sangue. Caso não fosse sujeito 
a uma intervenção cirúrgica, este bebé teria morrido.

Num documentário televisivo, onde a história de 
Rishabh é contada, vê-se Januka, a mãe, a cuidar 
do filho antes da operação. "Ele é o meu pequeno rei, 
mas ele não pode comer e está sempre a chorar", lamenta. 
"Ele é muito magro e está doente dia e noite. 
Quando o vi pela primeira vez, não sabia o que pensar. 
Estávamos confusos porque nunca tinhamos 
visto ou ouvido falar de algo assim", confessa.

Alguns aldeões acreditavam que Rishabh era a 
reencarnação de Vishnu, uma deusa hindu que 
tem quatro braços e quatro pernas. 

Outros diziam que Januka era uma bruxa ou a mãe de um fantasma vivo.

Após a emissão deste documentário, a associação Mending Kids International, 
liderada pelo cirurgião-pediatra americano James Stein, 
ofereceu-se para realizar a intervenção cirúrgica 
no Hospital Pediátrico de Los Angeles, nos EUA.

Stein visitou a família de Rishabh no Nepal e a operação ficou marcada
para o início deste ano. 
Na altura, o médico explicou que o bebé não estava 
a crescer normalmente e que algo poderia correr mal durante a cirurgia.

Um exame realizado previamente no Nepal mostrou 
que o gémeo parasita não tinha cérebro, coração ou órgãos internos 
próprios, apenas o fígado era partilhado com Rishabh.

Durante cinco horas, uma equipa de 10 elementos 
esteve ocupada a separar cuidadosamente 
os dois corpos, com sucesso. Depois de 10 dias em observação, 
Rishabh pôde ir para casa com a família. 
Uma vez que já estava livre do irmão-parasita, 
o bebé pôde gatinhar pela primeira vez.»